Muitas pessoas não têm conhecimento disso, mas é, de fato, viável viver sem o cólon! Aliás, para certas condições médicas, a única abordagem eficaz é a completa remoção desse órgão.

O cólon consiste em um tubo com cerca de 1,5 metros de extensão, dividido em quatro seções: ascendente, transverso, descendente e sigmoide. Suas principais responsabilidades incluem a absorção de água e a formação das fezes para torná-las mais densas.

Portanto, quando esse órgão é removido, o paciente atravessa um período de adaptação. A maioria dos pacientes se recuperam bem após a cirurgia, embora possam evoluir com diarreia.

Com o decorrer do tempo e à medida que o corpo se adapta, ocorre uma maior absorção de líquidos nas outras partes do intestino, o que leva à normalização das funções em algumas semanas ou meses.

A continuidade do tránsito intestinal pode ser preservada conectando o intestino delgado ao reto, que é a porção final desse órgão, ou ao ânus, no caso de remoção do reto também. Em certas circunstâncias, a colostomia pode ser adotada como alternativa, criando um caminho externo para a eliminação das fezes.

O paciente estará apto a retomar suas atividades profissionais assim que se sentir recuperado. Esse período geralmente varia de 15 a 30 dias, dependendo da recuperação após a cirurgia. A dor serve como limite para a mobilidade. Sem desconforto, a pessoa é livre para realizar suas atividades normalmente. Surpreendentemente, devido à incrível capacidade adaptativa do nosso corpo, muitas vezes a ausência de um órgão sequer é percebida. Bastante interessante, não é mesmo?

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| CRM SP 181211
•RQE (Cirurgia Geral) – 86919
•RQE (Coloproctologia) – 94578