Tratamentos

O tratamento do câncer do intestino grosso na coloproctologia depende da localização, extensão e estágio da doença, bem como da saúde geral do paciente. Algumas opções de tratamento incluem:

  1. Cirurgia: é a opção principal de tratamento para cânceres do intestino grosso e pode incluir a remoção da porção afetada do intestino, bem como dos linfonodos adjacentes.
  2. Quimioterapia: é usada antes ou depois da cirurgia para destruir células malignas e reduzir o risco de recidiva.

Em alguns casos, uma combinação de métodos pode ser usada para tratar o câncer do intestino grosso. É importante que o tratamento seja individualizado e discutido com o seu médico para determinar a abordagem mais adequada para o seu caso.

VOCÊ JÁ SABE O QUE É A FISSURA ANAL?

A fissura anal é um corte linear que pode se estender da borda anal até o canal do ânus.

É uma doença benigna, mas pode comprometer a qualidade de vida e a função do ânus.

Frequentemente tem um percurso arrastado, com múltiplos tratamentos e cicatrizes.

O tratamento consiste em um plano terapêutico para alivio da dor, melhora no espasmo muscular e redução do trauma local.

MAS QUAL É O TRATAMENTO?

Na consulta médica, o foco será descobrir o principal fator causal, normalmente um trauma causado por fezes endurecidas e constipação.

O objetivo é controle dos sintomas.

A fissura anal se resolve na maioria das vezes com apenas tratamento clinico, sem necessidade de cirurgia, e tem ótimo prognóstico.

Para tanto, é necessário o uso de mudança de alguns hábitos, como:

  1. AUMENTO DA INGESTA DE FIBRAS e INGESTA HÍDRICA.
  2. PRÁTICA DE ATIVIDADE FÍSICA REGULAR.
  3. LAXANTES
    Importante o uso de laxantes somente como última alternativa, ou durante a readaptação alimentar.
  4. BANHO DE ASSENTO
    Promove relaxamento do esfíncter anal interno e redução da dor.
  5. ANESTESICOS TOPICOS
  6. BLOQUEADORES DOS CANAIS DE CÁLCIO
    O objetivo do diltiazen também é a redução da pressão da musculatura anal.

EXISTE CIRURGIA PARA FISSURA ANAL?

A cirurgia é indicada em casos específicos, que não melhoram com tratamento clinico, em fissuras atípicas ou complicadas.

O procedimento deve ser realizado em centro cirúrgico com anestesia, e não é viável a nível ambulatorial.

A cirurgia consiste em fissurectomia associado ou não a esfincterotomia lateral interna, a depender da gravidade do caso e etiologia.

Para ser orientado sobre as opções e o melhor tratamento, procure sempre um coloproctologista.

1. QUEM TEM HEMORRÓIDA?

Todos nós temos hemorroidas. São nossas almofadas de tecidos vasculares encontrados na submucosa do canal anal.

Já a doença da hemorroida, é caracterizada por uma alteração patológica das hemorroidas que evoluem com sintomas como dor, sangramento, abaulamento anal.

2. E QUANDO É DOENÇA?

Pode ocorrer um deslizamento do coxim anal causando a doença hemorroidária. Alguns fatores podem contribuir para evolução desfavorável, como:

  • constipação;
  • esforço prolongado para evacuar;
  • habito intestinal irregular;
  • diarreia;
  • herediatariedade;
  • gravidez;
  • envelhecimento.

3. QUAIS SÃO OS SINTOMAS?

  • Dor anal;
  • Sangramento;
  • Prolapso da mucosa do ânus;
  • Dificuldade com a higiene;
  • Deformidade ou incômodo da estética anal;
  • Trombose Hemorroidária.

4. COMO EU SEI QUE ESTOU COM DOENÇA DA HEMORRÓIDA?

Em consulta com seu medico proctologista, após análise das suas queixas associado aos achados do exame físico da sua região anal.

5. TEM TRATAMENTO?

Sim, precisamos identificar e tratar a causa primeiro.

É importante realizar mudança na alimentação e no estilo de vida.

Evitar o esforço prolongado durante a evacuação, ingerir bastante fibras e liquido.

Na falha do tratamento clinico, podemos indicar procedimentos realizados no consultório ou cirurgia, a depender do grau das hemorroidas e do nível de insatisfação com os sintomas.

Procedimentos indicados no consultório:

  • ligadura elástica;
  • escleroterapia;
  • coagulação com infravermelho.

Algumas das opções cirúrgicas incluem:

  • excisao das hemorroidas;
  • hemorroidopexia com grampeador;

A fístula é uma conexão anormal entre duas superfícies revestidas por epitélio. 

Cerca de 90% das fístulas anorretais tem origem criptoglandular. 

Além disso, podem ser decorrentes de pós-operatório de cirurgia orificial, doença inflamatória intestinal ou após fissura anal.

Os principais fatores de risco são: idade acima de 40 anos, sobrepeso (IMC > 25), hiperlipidemia, dermatose, sedentarismo, alcoolismo, tabagismo.

As fístulas são classificadas em simples ou complexas, a depender da sua relação com a musculatura anorretal. 

A fístula anorretal é tratada cirurgicamente com o objetivo de fechar a comunicação, preservar a continência, e diminuir os riscos de infecção, sepse e recorrências.

A cirurgia pode ser realizada por abordagem perianal, dependendo da localização e da complexidade da fistula. 

O método mais comum é a técnica de fistulotomia, mas outras opções incluem a técnica LIFT (Ligation of the Intersphincteric Fistula Tract) e técnica VAAFT (Video-assisted anal fistula treatment). 

O tipo de cirurgia a ser utilizado depende da avaliação individual de cada caso.

O termo ‘pilus’ significa pelo e o termo ‘nidus’ significa ninho. Portanto, a doença pilonidal frequentemente é um ‘ninho de pelos’ com infecção de repetição e dor na região interglútea. 

Existem vários tratamentos cirúrgicos para cisto pilonidal, incluindo:

  1. Cirurgia com cicatrização por segunda intenção: é a forma mais comum de tratamento e envolve a remoção do cisto e do tecido danificado, sem fechamento da ferida.
  2. Fechamento primário: a incisão é fechada imediatamente após a remoção do doença pilonidal. 
  3. Enxerto de pele: a cirurgia é realizada com enxerto de pele para fechar a incisão, se doença muito extensa. 
  4. Tratamento a laser: envolve o uso de um laser para remover o cisto e fechar a incisão.
  5. VAAFT (Video-assisted anal fistula treatment): consiste no tratamento video assistido de fístulas anais, indicado para as fistulas complexas e recidivadas.

Sempre é importante consultar um médico proctologista para avaliar qual é o melhor tratamento para o seu caso específico.

O tratamento da doença diverticular do cólon depende da gravidade dos sintomas e das complicações. Algumas opções incluem:

  1. Mudanças na dieta: dieta rica em fibras, exceto durante as crises de diverticulite. 
  1. Medicamentos: antibióticos para tratar infecções, anti-inflamatórios para reduzir a inflamação, e analgésicos para aliviar a dor.
  1. Cirurgia: em determinados casos, pode ser necessária uma cirurgia para remover o segmento afetado do cólon, e eliminar as crises de diverticulite. O procedimento mais realizado chama-se retossigmoidectomia, com preferencia para via minimamente invasiva. 

 4. Repouso: descanso adequado e evitar atividades que possam piorar os sintomas, além de refeições leves após qualquer crise de diverticulite. 

É importante procurar o cuidado de um médico proctologista para determinar o melhor tratamento para a sua condição, além de planejar o momento ideal para realizar colonoscopia. 

Em construção

Em construção

Diversas técnicas cirúrgicas são propostas para correção de prolapso de reto, cujo tratamento definitivo se tornou um grande desafio. 

A retopexia ventral com tela é uma ótima opção, com bons resultados funcionais, baixo indice de complicações e de recidivas. 

A via de acesso de preferência é a minimamente invasiva, sendo possível o auxilio laparoscópico, ou robótico.

A retopexia ventral é uma opção terapêutica para o tratamento do prolapso retal, interno ou externo.

A via robótica favorece uma dissecção mais precisa do plano retovaginal, além de facilitar sutura, quando comparada com a técnica laparoscópica, mantendo excelente ergonomia para o cirurgião.